terça-feira, 30 de agosto de 2011


A lua cheia está escondida

Chuva fina e o frio
escondem o esplendor
da branca lua cheia
em um líquido vazio

Véu de nuvens cinzas
acometem ao refletor
satélite que enleia
os sonidos ranzinzas

Lamúrias de estrelas
inserem nas gotículas
que caem abundantes
a insatisfação delas

Noite clara e o rito
vertem as partículas
luzes revigorantes
em um ato contrito

mas hoje a alma foi recolhida

.


Nenhum comentário: