segunda-feira, 4 de abril de 2011


Gota d'água

No cálice coração
acumulei toda aquela mágoa
dos dias azedos, amargos
dos fatos pequenos, avaros

Na borda da emoção
brinquei com aquela água
empoçada da dor, dissabor
estagnada sem ar, sem amar

Na banal desatenção
pulei como fera, toda mágoa
transbordou, desassossego

No fim da ebulição
liberei a alma na água
do espírito em elevação

.

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