quarta-feira, 5 de janeiro de 2011





Cego, o amor...


Ouviu o vil ardil
daquela paixão
mas preferiu
não ver derreter
aquela ilusão


a percorrer seu ser
o toque macio
daquela mão
o cio e o desvio


no olfato, fato
fragrância tesão
e o gosto no rosto
cumpriu o que sentiu
cego, o amor não viu

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