quarta-feira, 25 de agosto de 2010


Manoel de Barros

O delírio de seus versos, a 'inutilidade' de sua poesia é tão essencial quanto o cantar dos pássaros e a brisa movimentando o lago.
A paixão pelas palavras e a necessidade de reinventar o mundo concreto e frio é tão especial quanto o abraço do filho e o acorde da canção.
Me põe em êxtase e a flutuar em prazer tal como a nuvem leve e solta em céu azul. Me diz as ânsias de viver num mundo que não é meu e das vontades de perder a razão e viver em intensidade feliz de quem despreocupa-se com os padrões caducos da velha energia.
O desperdício de seus versos me diz dos silêncios que gritam nas madrugadas, alertando da importância do simples e natural.
A feição de tuas palavras traduz o que a alma tanto queria sentir entre as gentes desacostumadas de ouvir suas próprias vozes interiores...a plenitude de Ser!

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