terça-feira, 10 de agosto de 2010


Grandiloquente insensatez.


Pasmei a palma da m'ia mão,
ao te encontrar encatrecida
e estendida em solidão,
como uma alma aquecida.


Palmei a pasma sensação,
do te abrigar, estreita via,
em tola via em que tu vinhas,
para o meu parvo coração...


Rasurei a espera na emoção
de te tomar de todo, a vida
num grande gesto de paixão,
calma, segura e decidida.


Esperei a rasura, feita à mão,
tomar a feição perfeita
como minh'alma pouco afeita
aos assomos da imprecisão.


Ânderlo Strwsk e Anorkinda

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