sexta-feira, 14 de agosto de 2009


A NOITE COMO TESTEMUNHA (acróstico)

As duas faces minhas divagam

Na escuridão da noite sem estrelas
Os olhos da bondade lacrimejam
Incrustados de lágrimas-cristal
Te procuram, sanidade amorosa
Em ânsia nada adormecida

Cômoda negritude sem a luz da lua
Ordena as crises em sequência
Métrica e aristotélica coerência
Os nevoeiros-pensamentos bafejam

Temo minha face ruim, alimentada
Está cheia de si e sorri ironicamente
Satisfeita na glória de lágrimas
Tocantes e quentes de carências
Esta situação achegou-se sem mais
Meus sentidos distraídos e frouxos
Urdiram a armadilha de trevas
Neguei à face triste seu reinado
Hoje permiti o choro desassossegado
Asas de uma solidão que vai embora

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Um comentário:

Márcia Poesia de Sá disse...

Muito gostoso também conhecer outras cores desta escritora maravilhosa!

Beijos Linda Neide, Kinda, fada...

esta tudo lindo por aqui...

uma viagem...obrigada!