terça-feira, 24 de março de 2009

Esqueci minhas dores

Estou fluindo como o pólen
Solicitado ao vento
Quebrei amarras e correntes
Umedeci de lágrimas
Este rosto marcado
Conheci meu passado
Implantei nele o perdão

Morri para ele
Interrompi um círculo
Necessitei de coragem
Hoje vejo sem véus
As virtudes do amor
Semeado com mansidão

Desistindo de sofrer
Os delírios da paixão
Rosas do coração
Entrelaçaram-se ao viver
Sorrindo com satisfação

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Um comentário:

David Monsores disse...

Olá Anorkinda!!
Como vai?
"Hoje vejo sem véus
As virtudes do amor
Semeado com mansidão"
Isso me lembrou o Dom Quixote
Você fala em "fluir", é exatamente como senti a poesia, algo que flui levemente, como a dança!
beijO grande!
Bom rever-lhe!